Resenha do livro: A Abolição do Homem

Título: A Abolição do Homem
Autor: C. L. Lewis
Editora: Thomas Nelson
Edição: 2017
Página: 128

Sobre o autor

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C. S. Lewis, cujo nome completo é Clive Staples Lewis, nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, em 29 de novembro de 1898, e faleceu em Oxford, Inglaterra, em 22 de novembro de 1963. Ele foi um renomado escritor, acadêmico e apologista cristão. Lewis ficou conhecido por suas contribuições literárias em diversos gêneros, desde ficção, incluindo as famosas "Crônicas de Nárnia", até não ficção, onde se destacam obras de apologética cristã, como "Cristianismo Puro e Simples". Sua habilidade em comunicar conceitos complexos de forma acessível e sua profunda reflexão teológica renderam-lhe uma posição proeminente no cenário literário e teológico do século XX. Lewis deixou um legado duradouro como um dos mais influentes escritores e pensadores cristãos do seu tempo.


Resenha 

A obra "A Abolição do Homem", escrita por C. S. Lewis, é uma exploração profunda e perspicaz sobre a condição humana e os perigos inerentes à manipulação da natureza humana. Publicado originalmente em 1943, o livro permanece relevante e provocador, oferecendo uma análise crítica sobre a sociedade, a educação e as consequências da tentativa de moldar a natureza humana de acordo com ideais desvinculados da moral objetiva.

Lewis argumenta que a sociedade moderna, ao buscar a negação de valores universais e objetivos, está caminhando em direção à "abolir o homem". Ele alerta para as consequências nefastas de uma abordagem relativista que desconsidera princípios éticos fundamentais. O autor destaca que a negação desses princípios leva não apenas à degradação moral, mas também à perda da própria essência da humanidade.

O autor utiliza uma abordagem multifacetada, combinando elementos filosóficos, literários e culturais para construir sua argumentação. Lewis examina a educação contemporânea e a influência de ideias subjacentes, como o subjetivismo e o utilitarismo, na formação do caráter humano. Ele adverte que a educação desvinculada de uma base moral objetiva é capaz de criar indivíduos sem valores sólidos, suscetíveis à manipulação e alienados de sua própria humanidade.

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"A Abolição do Homem" também apresenta uma crítica incisiva à tecnocracia, ressaltando como o domínio da natureza, quando desprovido de considerações éticas, pode resultar em consequências desastrosas. Lewis argumenta que a sociedade contemporânea, ao buscar o controle total sobre o ambiente natural e humano, está, na verdade, minando as bases que sustentam a civilização.

Ao longo da obra, C. S. Lewis enfatiza a importância de uma ética objetiva e universal, ancorada em valores fundamentais. Ele aponta para a necessidade de reconhecermos e preservarmos a natureza intrínseca do ser humano, evitando a tentação de moldar a humanidade de acordo com ideologias passageiras e desprovidas de uma base moral sólida.

Em suma, "A Abolição do Homem" é uma obra visionária que continua a desafiar e inspirar os leitores décadas após sua publicação. C. S. Lewis oferece uma análise penetrante sobre a condição humana, alertando contra os perigos da negação dos valores universais e propondo uma reflexão crítica sobre o papel da ética na sociedade moderna.


   
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